Exposição Telma Saraiva Busca abre dia 03/12 no CCBNB-Fortaleza

•Dezembro 1, 2009 • Deixe um Comentário

Telma Saraiva Busca

•Dezembro 1, 2009 • Deixe um Comentário

Telma Saraiva Busca

 

O inventário poético de Telma Saraiva

A construção e fixação da memória caracterizam o inventário fotográfico do artista visual e curador Franklin Lacerda nesse belo e curioso projeto, Telma Saraiva-Busca.

A idéia surgiu a partir da elaboração de um roteiro de documentário sobre o Estúdio Saraiva, onde o curador despertou para o valor estético e emotivo das fotografias produzidas por D.Telma. Essa sensação foi reforçada quando percebeu que a artista havia sido responsável pelo registro e a materialização de muitos momentos importantes para algumas famílias da região do Cariri Cearense. Telma Saraiva começou sua trajetória na década de 40, com o incentivo do pai, o fotógrafo Júlio Saraiva, que iniciou e incentivou a filha no universo das artes. No entanto, Telma só se profissionalizou em 1956, quando assumiu a direção do “Foto Saraiva”, no centro da cidade do Crato-Ce. A artista compõe o seu processo fotográfico partindo da caracterização pessoal, usando a fotografia em preto e branco, construindo a imagem com uma tinta especial para fotografia, criando assim, com sua fotopintura, uma imagem sem imperfeições.

O processo da pesquisa de busca do curador se deu com a idéia de recolher os vestígios do passado de pessoas retratadas pela artista e organizá-los, a fim de descobrir um sentido para a relação dessas pessoas com a complexidade autoral da artista.

A proposta da exposição é tentar reconstruir junto com a obra de D. Telma, um território palpável para apresentar algumas pistas sobre as condições que possibilitam o desenvolvimento de uma poética do inventário dentro do campo da arte. Essa experiência foi confirmada ao longo do trabalho nas entrevistas com significativos momentos de emoção com os retratados. Reaver esse baú nos coloca diante de fotografias com elementos de representação factual de um momento no tempo, que nos transporta para um passado, com uma carga comunicativa e emocional contida num instante, colocando o retratado no contexto cultural, ideológico e social: o ser e o meio.

O conjunto de fotografias de Telma Saraiva é um inventário que destaca entre outros, profissão, infância ou um momento social de cada personagem. Por esse propósito, afasta-se da tendência em relacionar a fotografia unicamente com o objeto que esteve diante da câmera, revelando um construtor da imagem que consegue particularizar o olhar do fotografado, criando assim uma forte característica do seu trabalho. Durante a busca, Franklin percebeu que não se tratava mais de retratos no sentido estrito, mas de um momento único que não se esgotava em um sentido, concretizando a produção de uma arte em sintonia com as questões de seu tempo.

A busca não se esgota com a concretização presencial da exposição que acontece no Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB, em Fortaleza-CE e Sousa-PB, ela ultrapassa as paredes da galeria e se desdobra virtualmente no blog:

http://www.telmasaraiva.wordpress.com/

 

Alessandra Lacerda

Coletivo Malungo faz pesquisa e exposição sobre a fotógrafa Telma Saraiva

•Julho 3, 2009 • Deixe um Comentário

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  Fiel a idéia de diversificar sempre o seu campo de atuação, o Coletivo Malungo aposta agora na elaboração e consultoria em projetos culturais.

  Com essa proposta o Coletivo aprovou o projeto Telma Saraiva- Busca, contemplado pelo edital de programação 2009 do Centro Cultural Banco do Nordeste- CCBNB.
   O projeto tem curadoria do Coletivo Malungo e surgiu do interesse do artista

 visual, videoartista e curador Franklin Lacerda pela produção da fotógrafa

 caririense Telma Saraiva.

    Durante pesquisa e entrevistas para a elaboração de um roteiro de documentário sobre o Estúdio Saraiva, Franklin despertou para o valor estético e emotivo das fotografias produzidas por D. Telma e, essa sensação foi reforçada quando detectou que a artista havia sido responsável pelo registro e a materialização de muitos momentos importantes para as famílias da região do Cariri.
   Ao final da pesquisa será apresentada uma exposição com o resultado da localização, catalogação e mapeamento da produção comercial e pessoal da artista, produzidas nas décadas de 60, 70 e 80.

   O curador acredita que o caráter investigativo da exposição trará indícios da sua trajetória e, por conseguinte, revelará a poética dessa artista que não economizou esforços na tentativa de embelezar os retratos dos seus clientes, aproxima-los da pintura e transforma-los em arte.
O Curador:
   Artista Visual e videoartista, Franklin Lacerda é natural de Crato Ceará, tem realizado inúmeros trabalhos nas áreas de audiovisual, artes visuais e curadoria e, mais recentemente abriu o Coletivo Malungo, espaço multicultural que arejou a cultura da região cariri.
* Caso você tenha sido fotografado por ela ou sabe de alguém que foi, envie a foto digitalizada com o contato para o e-mail: telmasaraivabusca@gmail.com e colabore com a “busca”.
Vamos juntos mapear o rastro da produção de Dona Telma.

** Contatos:
telmasaraivabusca@gmail.com

coletivomalungo@gmail.com

docariri@gmail.com

Como se fosse sombra ou Poética da luz.

•Junho 15, 2009 • Deixe um Comentário

 

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Como se fosse sombra ou Poética da Luz,  surgiu das investigações do artista visual Franklin Lacerda com os elementos da fotografia, tema recorrente na sua produção, e consiste em experimentações desses elementos com a representação pictórica.

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    Esse e outros trabalhos estão expostos na Galeria Avesso (Coletivo malungo) por tempo indeterminado.

 

 

 

 

 

 

 

Documentário Caririense na programação da 5ª edição da Virada Cultural 2009 em São Paulo.

•Maio 29, 2009 • Deixe um Comentário

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O Curta-metragem caririense “Também sou teu povo” foi exibido na programação da 5ª edição da Virada Cultural de São Paulo, evento que aconteceu nos dias 02 e 03 de maio.

Em recente viagem a São Paulo, o artista visual e documentarista Franklin Lacerda, durante participação no lançamento do Guia de Festivais do Kinoforun 2009 e o lançamento do Programa Rumos do Itáu Cultural, recebeu o convite para exibir o curta na programação de cinema do evento.

Franklin diz que o contato estreito que tem estabelecido com os realizadores dessa região e o Kinoforum, por suas participações em festivais representando o curta pelo país, têm viabilizado muitas parcerias na promoção da “cena” local, como o desenvolvimento dos projetos que tem realizalizado recentemente, a exemplo da Mostra Curtas Cariri(que já está na 3ª edição) e a curadoria do projeto Curta Muito com o CCBNB-Cariri.

O Curta-metragem foi realizado em 2006, através de uma capacitação em audiovisual pelo Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, percorreu muitos dos grandes festivais de curtas do Brasil e exterior e tem na direção Franklin Lacerda e Orlando Pereira.

*Virada Cultural:A Virada Cultural completa cinco anos. Realizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, tornou-se a grande festa da cidade de São Paulo. Está incorporada ao seu calendário por milhões de paulistanos que a acompanham todos os anos. Durante 24 horas ininterruptas os moradores da capital e os turistas — estima-se que, esse ano, serão algo em torno de 330 mil pessoas — se dividem entre centenas de atrações.

http://viradacultural.org/

** Kinoforum: Criada em 1995, a Associação Cultural Kinoforum, entidade sem fins lucrativos, realiza atividades e projetos e apóia o desenvolvimento da linguagem e da produção cinematográfica com destaque para a promoção do audiovisual brasileiro.

http://www.kinoforum.org/

Premiação 3ª Mostra Curtas Cariri.

•Maio 13, 2009 • Deixe um Comentário

   logo Coletivo Malungo

 

 

 

 

 

 

   A 3ª Edição da Mostra Curtas Cariri aconteceu com bastante sucesso e nós  estamos imensamente felizes em ter contado com os alunos das escolas públicas do município do Crato que abrilhantaram o evento neste ano.

  Desejo salientar a participação da Malungo Produções que produziu magnificamente essa edição.  Sem eles o trabalho seria muito mais difícil.

Lista dos Premiados :

– Mostrinha:

Calango!:Dir. Alê Camargo. Animação/ cor/ 2007/ 7´37

 

 – Curta Cariri:

As 3 da Manhã: Dir. Diogo Brasil. Doc/cor/2008/15´

 

– Curta Brasil:

Quintas Intenções: Dir. Mauricio Rizzo. Fic/ Cor/ 2008/ 9´35´´

 

* Menção Honrosa:

Diante da Lei: Dir. Alyson Lacerda. Fic/ Cor/ 2008/ 20´15´´

 

Um grande abraço a todos e até a próxima edição!

*Como a MCC não é uma mostra competitiva a premiação foi de Juri Popular.

3ª Mostra Curtas Cariri

•Maio 7, 2009 • Deixe um Comentário

mostra-cartaz-jpeg1A Mostra Curtas Cariri está na sua 3ª edição e se configura, atualmente, como o único evento do gênero na região do Cariri.
A MCC está dividida em tres programas distintos, Mostrinha (Com conteúdo voltado para o público infantil); Curta Cariri (Seleção de curtas da produção local, que tem o intuito de fomentar novos realizadores) e a Curta Brasil (Seleção dos filmes que tiveram destaque na Cena Audiovisual nacional).
Desde 2006 o evento vem captaneando espaço na “Cena” audiovisual” nacional e está sendo cotado pelo Guia de Festivais do Kinoforun como um dos melhores eventos do interior do Brasil. Essa característica tem contribuido bastante para o crescimento da MCC, uma vez que se tornou cada dia mais importante a discentralização dos produtos audiovisuais.
Por ser uma mostra de nível nacional a MCC recebe anualmente para sua seleção filmes em curta-metragem de todas as partes do país e, tem mantido diálogo frequante com vários realizadores e produtoras do país.
Os filmes inscritos na Mostra ficam compondo o acervo da jaraguáfilmes (Franklin Lacerda), produtora que realiza em parceria com o CCBNB as exibições dos programas Curta Muito e Sessão Curumim no Cariri.

Serviço:

Mostra Curtas Cariri

Local: Auditório da REFFSA(Ao lado do Café Estação no Crato-CE)
Data: Dias 07 e 08 de Maio.(Quinta e sexta-feira)
Horário: A Partir das 17h.

Contatos:

docariri@gmail.com
(88) 9619.1898

Realização: Coletivo Malungo
Equipe de produção: Malungo Produções
malungoproducoes@gmail.com

Vive La Fête

•Janeiro 10, 2009 • Deixe um Comentário

vive-la-fete

Preto & Pele

•Dezembro 4, 2008 • Deixe um Comentário

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Coletivo Malungo fecha 2008 com a primeira exposição individual do fotógrafo Allan Bastos.

 

Wilson Borba

           

Repetições surgiu da vontade de trazer um novo rumo para os ares fotográficos do Cariri. Referenciado pelo fotógrafo húngaro, radicado norte americano, André Kertész e suas fotografias de nus, o artista Allan Bastos ousa ultrapassar a barreira dos corpos e propõe um novo olhar sobre a nudez.

            André Kertész mostrou corpos distorcidos por espelhos em um de seus trabalhos mais famosos, a série Distorções de 1933. Assim como o fotógrafo americano, Allan utiliza dessas distorções, mas modifica a técnica espacial da foto apenas utilizando sua sensibilidade, suas lentes e a luz.

            sala-01-foto-06Na mais simples definição, Repetições exerce o próprio poder da fotografia, o de repetir o real. Onde a câmera olha e reproduz o que vê. Num conceito mais amplo, o artista utiliza-se da anatomia dos corpos para demonstrar essas repetições, “comparado à biologia os corpos desde sua primeira divisão celular, já reproduz certa separação em duas partes iguais. O nosso corpo tem dois lados e quase todos os órgãos do corpo são duplos. Essa é a divisão nervosa do corpo, é onde o seio liga-se diretamente com as pernas, o clitóris, a barriga, etc. Podemos ver isso muito bem no mapa do taoísmo ou até mesmo na acupuntura”, explica Allan. Essa repetição direta é o que permeia o trabalho do artista, a intenção de lembrar que o corpo está devidamente repetido.

            Diferente de seus outros trabalhos onde a idéia fotográfica nascia de outras perspectivas, Repetições foi concebida a partir de um projeto antigo do fotógrafo. Com o estudo do conceito de Nú na fotografia, Allan pôde enveredar no seu trabalho. “neste trabalho houve o inverso de minhas fotografias, antes a fotografia surgia e a partir dela eu buscava o conceito, em Repetições primeiro houve o estudo do conceito para somente depois acontecer à parte prática da fotografia”, afirma o artista.

            sala-03-foto-15Diferente de outros fotógrafos como o próprio Kertész, Allan já não reconhecia a identidade dos fotografados para que os espectadores possam observar apenas os corpos e fugir da prática de procurar entre as pessoas quem teria sido fotografado provocando, assim, o espectador a encontre-se no ensaio ou qual seria a sua imagem repetida.

            Outro detalhe das fotos é a utilização da luz como forma de deformação dos corpos. Nesse sentido, Allan buscou aprimorar as fotografias através da iluminação, criando um desenho luminoso em contraste com a cor da pele do fotografado, ou seja, a foto passa a ter uma linguagem única.

            Durante muitos anos Allan Bastos trabalhou com Moda em suas andanças pelo Brasil, especificamente em Recife, mas desta vez o fotógrafo lança um trabalho que pode ser colocado a prova como “anti-moda”. A exposição recorta os corpos, mas de certa forma traz as marcas de roupas em seus recortes. Surge aqui mais uma inovação do fotógrafo para seus trabalhos autorais, a preservação da identidade dos corpos através de cicatrizes, marcas de jeans e lingerie, burlando a prática do nu clássico projetado nas várias exposições em galerias do Brasil e do Mundo.

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Convidado pelo Coletivo Malungo para apresentar esta exposição e aceitando a provocação do espaço, Allan devolve um ensaio cheio de suas inquietações. Este trabalho marca a carreira do artista, por ser a primeira exposição individual e por vir de maneira arrojada e substancial para o espectador. A interferência do nu ultrapassa o convencional e avança o conceitual organizando o olhar ousado ou até mesmo um recorte do lado voyeur de todo ser humano, mas o que se mostra nesta exposição fotográfica é a repetição de vários nus em diferentes ângulos desmistificando o pudor e elaborando um panorama artístico do comum, a nudez ou como queiram, preto e pele.

 

Serviço:

Repetições – Allan Bastos

Local: Coletivo Malungo – Rua Tristão Gonçalves, 567 – Centro – Crato/CE

Lançamento: 03 de dezembro de 2008

Hora: 20h03min

A nudez repetida em nós

•Dezembro 2, 2008 • Deixe um Comentário

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Coletivo Malungo fecha 2008 com a primeira exposição individual do fotógrafo Allan Bastos.

 

            O Coletivo Malungo lança nesta quarta-feira dia 3 de dezembro a partir das 20h03 a exposição Repetições do fotógrafo Allan Bastos. Esta exposição surgiu da vontade de trazer um novo rumo para os ares fotográficos do Cariri.

            No mais simples conceito, Repetições exerce o poder da fotografia, o de repetir o real, onde a câmera olha e reproduz o que vê. Num conceito mais amplo, o fotógrafo utiliza da anatomia dos corpos para demonstrar essas repetições. Essa proposta permeia todo o trabalho do artista, a intenção de lembrar que como a primeira divisão celular do corpo, ele também pode se repetir em partes iguais.

            Como referência para o seu trabalho, Allan utilizou a leitura do fotógrafo húngaro, radicado norte americano, André Kertész que mostrou corpos nus distorcidos por espelhos em um de seus trabalhos mais famosos, a série Distorções de 1933. Assim como o fotógrafo, Allan utiliza-se dessas distorções, mas modifica a técnica espacial da foto apenas utilizando a sua sensibilidade, suas lentes e a luz, esta, organizada como forma de deformação dos corpos. Neste sentido, Allan buscou aprimorar as fotografias através da iluminação, criando um desenho luminoso em contraste com a cor da pele dos fotografados, ou seja, a foto passa a ter uma linguagem única.

            Neste ensaio a interferência do nu ultrapassa o convencional e avança para o conceitual organizando o olhar ousado ou até mesmo um recorte do lado voyeur de todo ser humano, mas o que se mostra nesta exposição é a repetição de vários nus em diferentes ângulos, desmistificando o pudor e criando um panorama artístico do comum. A nudez.